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terça-feira, 20 de abril de 2010

Guerra do Iraque



1991-2003: Os inspectores da ONU e as zonas de voo interdito


Após a Guerra do Golfo de 1991, a resolução nº 687 do Conselho de Segurança das Nações Unidas ordenou que os programas químicos, biológicos, nucleares e de mísseis de longo alcance do Iraque fossem terminados e que todas estas armas fossem destruídas debaixo do controlo de uma Comissão Especial das Nações Unidas. Inspectores das nações unidas no Iraque deveriam verificar a destruição de grandes quantidades de armas de destruição maciça, mas muitos problemas ficaram por resolver quando estes abandonaram o Iraque em 1998 devido a falta de cooperação do governo iraquiano.


Além das inspecções, os Estados Unidos e o Reino Unido (juntamente com a França até 1998) envolveram-se num conflito "frio" com o Iraque para o obrigar a respeitar as zonas de voo interdito norte e sul. Estas zonas foram criadas após a Guerra Irão Iraque para proteger o Curdistão iraquiano no norte e as zonas meridionais e eram vistas pelo governo iraquiano como uma violação da soberania iraquiana. Baterias antiaéreas iraquianas e patrulhas aéreas americanas e britânicas trocavam fogo regularmente durante este período.


Aproximadamente 9 meses depois dos ataques de 11 de Setembro de 2001, os Estados Unidos iniciaram a Operação Foco a Sul, alterando a sua resposta estratégica, aumentando o número de missões e seleccionado os alvos através das zonas de voo interdito com o objectivo de destruir a estrutura de comando no Iraque. O peso das bombas largadas aumentou de 0 em Março de 2002 e de 0,3 toneladas em Abril do mesmo ano para entre 8 e 14 toneladas por mês em Maio-Agosto, atingindo um pico de 54,6 em Setembro.


2001-2003: Crise do desarmamento iraquiano e acções dos serviços secretos antes da guerra


A justificação original para a guerra do Iraque era o programa de desenvolvimento de armas de destruição maciça pelo Iraque e a alegada colaboração de Saddam Hussein com a Al- Qaeda No entanto, as informações em que se basearam estas duas justificações foram criticadas e largamente desacreditadas após a invasão, com a administração Bush a ser acusada de retratar falsamente as informações disponibilizadas pelos serviços secretos.


A questão do desarmamento iraquiano chegou a um ponto de crise quando o presidente norte-americano, George W. Boch exigiu o fim completo da produção de armas de destruição maciça por parte do Iraque e o respeito total das resoluções da ONU que requeriam o acesso sem limites dos inspectores de armamento da ONU a instalações suspeitas de produzirem armas de destruição em massa. Anteriormente a ONU tinha proibido o Iraque de desenvolver e possuir tais armas desde a guerra do golfo e exigia que tal fosse confirmado através de inspecções. Durante 2002, Bush apoiou as exigências de inspecção ilimitada e de desarmamento coma ameaça de uso da força. De acordo com a resolução 1441 do Conselho de Segurança da ONU, o Iraque concordou relutantemente com novas inspecções no fim de 2002. Os resultados destas inspecções foram mistos, com nenhuma descoberta de armas de destruição maciça e o cepticismo do governo norte-americano relativamente às declarações iraquianas acerca do programa.


Nos estádios iniciais da Guerra ao Terrorismo, a CIA, sob a direcção de Jonh Tenet estava a tornar-se a principal agência na guerra no Afeganistão. Mas quando Tenet insistiu em reuniões pessoais com o presidente Bush que não havia nenhuma ligação entre a Al-Qaeda e o Iraque, o vice-presidente Dick Cheney e o secretário da defesa Donald Rumsfeld iniciaram um programa secreto para reavaliar as informações existentes e marginalizar a CIA e Tenet. As informações questionáveis adquiridas por este programa secreto foram enviada ao vice-presidente e apresentada ao público.


Nalguns casos, o departamento de Cheney deixava "escapar" informações para os jornalistas, a qual seria apoiada por meios de comunicação como o The New York Times Cheney aparecia então em programas televisivos de fim-de-semana para discutir essas informações, referenciando o "The New York Times" como fonte para dar credibilidade a essa informação.


As alegadas armas de destruição maciça


No fim de Fevereiro de 2003, a CIA enviou o ex-embaixador Joseph C. Wilson para investigar alegações duvidosas de que o Iraque tinha tentado comprar concentrados de urânio ao Níger. Wilson voltou e informou a CIA de que as vendas desses concentrados ao Iraque eram "inequivocamente errados". No entanto, a administração Bush continuou a mencionar as compras de concentrados como justificação para a acção militar, especialmente no discurso do Estado da União de Janeiro de 2003 em que o presidente Bush repetiu a alegação, citando fontes dos serviços secretos britânicos. Como resposta, Wilson escreveu uma coluna crítica no New York Times em Junho de 2003 explicando que a CIA tinha investigado essas alegações e tinha concluído que eram falsas. Pouco depois da coluna de Wilson ter sido editada, a identidade da sua esposa, Valerei Palmer, analista secreta da CIA, foi revelada numa coluna de Robert Novak. Dado que é ilegal revelar a identidade de um agente da CIA, a coluna de Novak deu origem a uma investigação do departamento de justiça acerca da fonte da fuga de informação. Lewis 'Scooter' Libby, o chefe de gabinete de Dick Cheney, foi condenado por perjúrio no Caso Plame. Descobriu-se que a fonte da fuga fora Richard Armitage. Este nunca foi acusado judicialmente.


Um memorando do governo britânico foi publicado no The Sunday Times a 1 de Maio de 2005. Conhecido como o "Memorando de Downing Street" contém um resumo de uma reunião secreta entre o governo trabalhista do Reino Unido, figuras da defesa e dos serviços secretos discutindo os passos que levariam à guerra do Iraque-incluindo referências directas a procedimentos confidenciais americanos da altura. O memorando referia que "Bush queria remover Saddam através de uma acção armada, justificada pela conjunção de terrorismo e armas de destruição maciça. Mas as informações dos serviços secretos e os factos estavam a ser construídos à volta desta directiva", e não o contrário.


De acordo com o jornalista Sidney Blumenthal, a 18 de Setembro de 2002, George Tenet informou George Bush que Saddam Hussein não tinha armas de destruição massiva. Blumenthal diz que Bush desvalorizou esta informação secreta do círculo próximo de Saddam, a qual fora aprovada por dois responsáveis superiores da CIA, e que se acabou por revelar totalmente verdadeira. Esta informação nunca foi partilhada com o Congresso nem mesmo com agentes da CIA que examinavam se Saddam tinha ou não estas armas.


Em Setembro de 2002, a administração Bush disse que as tentativas do Iraque de adquirir milhares de tubos de alumínio de elevada força apontavam para um programa clandestino para enriquecer urânio para fazer bombas nucleares. Esta opinião foi apoiada pela CIA e DIA mas foi contestada pelo Departamento de Energia (DOE) e pelo INR, o que era significativo uma vez que o DOE era o único departamento estatal americano com conhecimentos em centrifugadoras de gás e programas de armas atómicas.


Autorização do uso da força


Em Outubro de 2002, poucos dias antes da votação no senado norte-americano sobre a Resolução Conjunta para autorizar o uso das Forças Armadas Norte-americanas contra o Iraque, foi dito a cerca de 75 senadores que Saddam Hussein tinha os meios de atacar a costa oriental dos EUA com armas biológicas ou químicas através de aviões não pilotados. Colin Powel sugeriu ainda na sua apresentação de informações ao Conselho de Segurança que estes estavam prontos a ser lançados contra os EUA. Nessa altura havia uma disputa vigorosa entre os serviços secretos sobre se as conclusões da CIA sobre os aviões não pilotados eram correctas. A Força Aérea dos Estados Unidos, a agência mais familiarizada com estes aparelhos, o Núcleo de Informações e Investigação do Departamento de Estado e a Agência de Informações de Defesa negaram que o Iraque possuísse alguma capacidade ofensiva deste tipo, dizendo que os poucos aviões não tripulados que o Iraque possuía estavam desenhados e destinavam-se apenas a vigilância. Maioria do Comité dos Serviços de Informações concordou neste último ponto. De facto, a frota de aviões não tripulados iraquiana nunca entrou em combate e consistia num punhado de equipamentos de treino de origem checa montados com câmaras, sem capacidade ofensiva. Apesar desta controvérsia, o senado votou a aprovar a Resolução Conjunta a 11 de Outubro de 2002, concedendo à administração Bush as bases legais para a invasão.


No princípio de 2003, os Estados Unidos, o Reino Unido e a Espanha propuseram a chamada "Resolução 18" para dar ao Iraque um prazo para cumprir as resoluções anteriores e que seria aplicada pela ameaça de acçção militar. Esta resolução foi subsequentemente retirada por falta de apoio no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Em particular a França e a Alemanha, membros da NATO, e a Rússia, opunham-se a uma intervenção militar no Iraque devido ao elevado risco para a segurança da comunidade internacional e defendeu o desarmamento através da diplomacia. A 20 de Janeiro de 2003 o ministro dos negócios estrangeiros francês Domenique de Villepin declarou "…acreditamos que a intervenção militar seria a pior solução".


Oposição à guerra


Entretanto, grupos antiguerra por todo o mundo organizaram protestos públicos. De acordo com o académico francês Dominique Reynié entre 3 de Janeiro e 12 de Abril de 2003, 36 milhões de pessoas a nível mundial tomaram parte em quase 3000 protestos contra a guerra do Iraque, sendo as manifestações de 15 de Fevereiro as maiores e mais activas. Em Março de 2003, o inspector de armas da ONU Hans Blix referiu que, relativamente ao Iraque, "Nenhuma evidência das actividades referidas se encontraram até agora", dizendo que se tinham feito progressos nas inspecções e que estas continuariam. Contudo, o governo norte-americano anunciou que a diplomacia tinha falhado e que iria intervir com uma coligação de países aliados para eliminar as armas de destruição massiva do Iraque. O governo norte-americano aconselhou abruptamente os inspectores de armamento da ONU a saírem imediatamente do Iraque.


Houve também sérias questões legais que rodearam a condução da guerra no Iraque e a doutrina do presidente Bush da guerra preventiva. A 16 de Setembro de 2004 Kofi Annan, o Secretário-geral da ONU disse sobre a invasão: "Indiquei que não foi em conformidade com a Carta das Nações Unidas. Do nosso ponto de vista, do ponto de vista da Carta, foi ilegal".


2003: A invasão


A invasão do Iraque em 2003, comandada pelo general Tommy Franks começou a 20 de Março, com o nome de código "Operation Iraqi Freedom" (Operação liberdade do Iraque) para a ofensiva norte-americana. O nome de código da ofensiva britânica foi Operação Telic. As forças da coligação cooperaram com as forças curdas perschemeg no norte. Aproximadamente outras 40 nações, designadas "a coligação dos interessados" ("coalition of the willing"), participaram fornecendo equipamento, serviços e segurança, tal como forças especiais. As forças militares iniciais da coligação eram de cerca de 180,000, dos quais 98% eram norte-americanos ou britânicos. O exército de Saddam foi rapidamente ultrapassado, apesar de a sua tropa de paramilitares, os Fedaín Saddam, terem colocado uma resistência desafiadora. A 9 de Abril Bagdad caiu para as forças dos E.U.A. A infantaria norte-americana cercou os ministérios abandonados do partido Baath e derrubaram uma enorme estátua de ferro de Saddam Hussein, terminado o seu domínio de 24 anos no Iraque. No entanto generalizaram-se pilhagens de instituições governamentais e uma grande desordem pouco tempo depois de as forças de Saddam Hussein, incluindo os Fedaín, se desmembraram em grandes proporções na cidade. A 13 de Abril Tikrit, a cidade natal de Saddam e a última cidade a ser tomada pela coligação, foi ocupada pelos fuzileiros da Task Force Tripoli. Talvez para a surpresa de muitos, a resistência foi pequena. A 15 de Abril os membros da coligação declararam que a guerra estava efectivamente terminada.


Estima-se que aproximadamente 9.200 combatentes iraquianos foram mortos nesta fase inicial da guerra. Além destes, o Projecto de contagem de vítimas do Iraque (Iraq Body Count Project) incorporando relatórios subsequentes, declarou que no fim da fase de maiores combates, até 30 de Abril, foram mortos 7.299 civis, fundamentalmente pelas forças aéreas e terrestres norte-americanas.De acordo com a CNN, o governo norte-americano reportou que tinham morrido 139 militares americanos em combate até 1 de Maio. O número de mortes britânicas neste período foi de 33.


A Autoridade Provisória da Coligação e o Grupo de Pesquisa do Iraque


Pouco depois da invasão, a coligação multinacional criou a Autoridade Provisória da Coligação, سلطة الائتلاف الموحدة, baseada na Zona Verde, como governo de transição do Iraque até ao estabelecimento de um governo democrático. Citando a resolução nº 1483 (de 22 de Maio de 2003) do Conselho de Segurança da ONU e as leis da guerra, a APC revestiu-se de autoridade legislativa, executiva e judicial desde 21 de Abril de 2003 até à sua dissolução a 28 de Junho de 2004.


A APC foi originalmente liderada por Jay Garner, antigo oficial norte-americano, mas a sua indicação durou apenas um breve período. Depois de Garner se demitir, o presidente Bush indicou Paul Bermer como chefe da APC e este serviu no cargo até à dissolução da Autoridade em Julho de 2004. Outro grupo criado na primavera de 2003 foi Grupo de Pesquisa do Iraque. Este foi uma missão de descoberta de factos enviada após a invasão pelas forças multinacionais para encontrar programas de armas de destruição massiva desenvolvidos pelo Iraque. Consistia numa equipe internacional de 1400 membros organizado pelo Pentágono e pela CIA para procurar armazéns suspeitos de armazenarem armas de destruição massiva, tal como agentes biológicos e químicos, e qualquer programa de investigação de apoio ou infra-estruturas que pudessem ser usadas para desenvolver armas de destruição massiva. Em 2004, o relatório Duelfer do Grupo de Pesquisa do Iraque concluiu que o Iraque não tinha nenhum programa de armas de destruição massiva viável.


Declaração do fim das operações principais


Em 1 de Setembro, o presidente Bush fez uma visita dramática Ao porta-aviões USS Abraham Lincoln em serviço a alguns milhas a oeste de San Diego, Califórnia no regresso de uma longa missão que incluirá serviço no Golfo Pérsico. A visita teve o seu clímax ao pôr-do-sol com o discurso bem conhecido de Bush da "Missão Cumprida". Neste discurso transmitido para todos os Estados Unidos e feito perante pilotos e marinheiros no convés do porta-aviões, Bush declarou efectivamente vitória devido à derrota das forças convencionais iraquianas. No entanto, Saddam Hussein continuava em paradeiro incerto e mantinham-se bolsas de resistência.


Depois do discurso do presidente, as forças da coligação notaram um número gradualmente crescente de ataques às suas tropas em várias regiões, especialmente no "triângulo sunita". No caos inicial após a queda do governo iraquiano, houve pilhagens maciças de edifícios do governo, residências oficiais, museus, bancos e instalações militares. De acordo com o pentágono, 250 000 toneladas de material foram pilhadas, fornecendo uma fonte significativa de armamento à indulgência iraquiana. Os insurgentes foram ainda ajudados por centenas de esconderijos de armas criados antes da invasão pelo exército convencional do Iraque e pela Guarda Republicana.


18 de Maio de 2004. O sargento Kevin Jessen verifica duas minas antitanque encontradas numa aldeia perto de Ad-Dujayl, no triângulo sunita.


Inicialmente, a indulgência iraquiana (conhecida pela coligação como Forças Anti-Iraquianas) tinha como origem os fedaín e os lealistas ao partido Baath, mas em breve os religiosos radicais e iraquianos contrários à ocupação contribuíram para a resistência à coligação. As três províncias com o número mais elevado de ataques eram Bagdade, Al anbar e Salah Ad Din. Estas províncias incluíam cerca de 35% da população; mas eram responsáveis por 73% das mortes de militares norte-americanos (até 5 de Dezembro de 2006; em datas mais recentes o número aumentaria ainda mais para cerca de 80%). Os insurgentes usam tácticas de guerrilha incluindo morteiros, mísseis, ataques suicidas, atiradores furtivos, dispositivos explosivos improvisados, carros bomba, armas de fogo ligeiras e lança granadas, tal como sabotagem contra infra-estruturas de água, petróleo e electricidade.


Fim da invasão, atacando locais de emboscada suspeitos e posições de lançamento de morteiros. A vigilância das principais rotas, patrulhas e raides contra suspeitos de serem insurgentes foram aumentados. Além disso, duas aldeias, incluindo o local de nascimento de Saddam Hussein, al-Auja e a pequena cidade de Abu Hishma foram envolvidas por arame farpado e cuidadosamente monitorizadas.


No entanto, o fracasso na restauração dos serviços básicos para níveis de antes da guerra, no qual mais de uma década de sanções, bombardeamentos, corrupção e degradação das infra-estruturas tinha já deixado as cidades a quase não funcionar, contribuiu para um rancor local contra o governo da IPA encabeçado por um conselho executivo.


A 2 de Julho de 2003 o presidente Bush declarou que as tropas americanas ficariam no Iraque apesar dos ataques, desafiando os insurgentes com "A minha resposta é; venham eles" uma frase bastante criticada pela qual o presidente se lamentou mais tarde. No verão de 2003, as forças multinacionais focaram-se também em capturar os líderes do regime anterior. A 22 de Julho, um raide da 101ª divisão aerotransportada e soldados da Task Force 20 mataram os filhos de Saddam Hussein (Uday and Qusay) juntamente com os seus netos. Ao todo, mais de 300 líderes de topo do regime anterior foram mortos ou capturados, tal como numerosos funcionários inferiores e pessoal militar.


A captura de Saddam Hussein


No contexto das informações dos serviços secretos que levaram aos raids contra os membros do partido Baath ligados à indulgência, Saddam Hussein foi ele próprio capturado a 13 de Dezembro de 2003 numa quinta perto de Tikrit na operação Red Down. A operação foi conduzida pela 4 ª divisão de infantaria do exército norte-americano e por membros da Task Force 121.


Com a captura de Saddam e uma queda do número de ataques dos insurgentes, alguns concluíram que as forças multinacionais estavam a ter sucesso na luta contra a indulgencia. O governo provisório começou a treinar novas forças de segurança iraquianas para defenderem o país, e os Estados Unidos prometeram 20 mil milhões de dólares de crédito na forma de futuros ganhos petrolíferos para a reconstrução. Mais-valias resultantes do petróleo foram também usadas para reconstruir escolas e infra-estruturas eléctricas e de refinação de petróleo.


Pouco depois da captura de Saddam Hussein, elementos deixados de fora da Autoridade da Coligação Provisória começaram a agitar-se pelas eleições e pela formação de um governo iraquiano interino. O mais proeminente entre estes foi o clérico xiita. Grande Aiatolá Ali. Autoridade da Coligação Provisória opôs-se à autorização de eleições democráticas neste momento, preferindo em vez disso uma entrega de poder para um governo interino iraquiano. Devido a uma luta interna pelo poder no interior do novo governo Iraquiano, mais insurgentes aumentaram as suas actividades. Os dois centros mais turbulentos eram a área em redor de Fallujá e as secções xiitas pobres de Bagdade (Sadr City) até Bassorá.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel

1 comentário:

Anónimo disse...

O conceito "guerra preventiva" é uma coisa extremamente absurda e de uma violência terrivel. Por mais razões que se apresentem estas nunca justificam actos desta natureza... Seria como criar uma sociedade em que todas as pessoas passavam uma temporada da sua vida na prisão para as dissuadir de cometer algum crime, tipo... acaba-se a escola, passa-se um par de anos na prisão e depois começa-se a vida activa!

Não querendo simplificar demasiado as coisas mas, é um conceito que me custa mesmo aceitar.