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terça-feira, 13 de abril de 2010

Guerra de Israel








A guerra árabe-israelense de 1948, geralmente conhecida pelos isrealenses como Guerra da Independência ou Guerra da Liberação pelos palestinos como a Catástrofe ou o Desastre, foi a primeira de uma série de guerras, entre o Estado de Israel e seus vizinhos estados árabes, a partir da declaração de independência de Israel. A guerra foi declarada pelos estados árabes, que haviam rejeitado o Plano da ONU, o qual seria criado um estado árabe e um estado judeu na Palestina. A guerra teve início em 15 de Maio de 1948, com o fim do Mandado Britânico na Palestina, quando já estava em curso uma guerra civil da Palestina, desde 1947.
O cenário principal da guerra foi o antigo território do Mandato, mas também incluiu, durante um curto período, a península Sinai e o sul do Líbano. O conflito terminou entre Fevereiro e Julho de 1949.
Antecedentes
Em 1917, a Palestina abrigava, dentro de uma área de 26 mil km², uma população de um milhão de palestinos e 100 mil judeus e ainda se encontrava sob o domínio do Império Otomano. Com a derrota dos turcos na Primeira Guerra Mundial, a Palestina é colocada sob controle britânico, através de mandato recebido da Liga das Nações em 1922.
O fim da Segunda Guerra Mundial, porém, marcará o fim dos grandes impérios coloniais, que se haviam enfraquecido com o conflito. Os Estados Unidos emergem como potência económica e militar, ao lado da União Soviética, que havia adquirido prestígio e poder em função do seu papel decisivo na vitória sobre a Alemanha. Inaugurava-se um período caracterizado por um novo tipo de disputas. Baseado na divisão do mundo em esferas de influências atribuídas a cada uma duas nações hegemónicas, este período será conhecido como Guerra Fria.
A partir de 30 de Novembro de 1947, logo após a aprovação do Plano, forças paramilitares judias entram em confronto com milícias árabes palestinas e voluntários do Exército de Liberação Árabe, enquanto os britânicos, responsáveis pela administração do território, se retiravam. As forças palestinas foram derrotadas, várias cidades mistas, à excepção de Jerusalém, passam ao controle das forças judias, e 350 000 a 400 000 iniciam o caminho do êxodo.
Ao longo da segunda metade do século XX, a partir da criação do Estado de Israel, o Oriente Médio - região predominantemente ocupada por populações arabizadas, seja pela língua, pela religião ou pelos costumes - seguirá um padrão de instabilidade nas relações internacionais.

O conflito
No ano seguinte, em 14 de Maio de 1948, à meia-noite, termina oficialmente o mandato britânico sobre a Palestina. Já numa fase adiantada da guerra, David Ben-Gurion, declara a independência do Estado de Israel, com o reconhecimento imediato da União Soviética e dos Estados Unidos.
Ao longo do dia, o Estado de Israel é proclamado em várias partes do território. Os Estados árabes vizinhos, que contestam a criação de Israel, decidem intervir. Os exércitos do Egipto, Iraque, Líbano e Síria aos quais se incorporam as forças árabes palestinas remanescentes, com apoio político de outros países, entram na Palestina. Começa a primeira de uma série de guerras que iriam constituir o longo conflito àrabe-israelense.

O conflito provocou a fuga de 900 mil palestinos das áreas incorporadas por Israel, que deverão formar o imenso contingente de refugiados dispersos pelos campos do Oriente Médio e, nos anos seguintes, serão frequentemente referidos como a questão palestina que permanece sem solução até os dias actuais.












Bibliografia:http://pt.wikipedia.org/wiki/Israel

1 comentário:

Unknown disse...

Aqui está uma guerra que me deixa muito confuso. Apesar de não ser assim tão antiga, leva a crer que as verdadeiras fundações deste conflito são quase tão antigas como as civilizações... e o problema é que o fim também ainda não está à vista.
É como um vulção. À superfície parece que as coisas vão acalmando mas, a qualquer momento, surge uma nova erupção...